Convite para inauguração do Jockey Club Guanabara |
A construção do monumental estádio da Associação Atlética Portuguesa completou, no dia 6 de agosto de 2011, 50 anos. Só que, originalmente, o espaço funcionou como um hipódromo, o Jockey Club Guanabara, iniciativa do industrial Peixoto de Castro, erguido pela Construtora Montenegro sob encomenda da Companhia Imobiliária Santa Cruz, da família Valentim Bouças.
Hipódromo Jockey Club Guanabara |
Com seus aproximados 16 mil sócios e dependentes, a Portuguesa tem como atual Presidente João Rêgo, que assumiu em 18 de março de 2011, após 10 anos de gestão do ex-Presidente Antônio Augusto de Abreu. João Rêgo acompanha o desenvolvimento do clube desde 1968. Ele diz ser mais um apaixonado pela “moldura futurística das arquibancadas”:
- É um prazer administrar um clube que está sempre em crescimento. É com planejamento que vamos investir em infraestrutura, para torná-lo ainda mais atrativo. A nova gestão vem trabalhando para proporcionar o que há de melhor aos associados - disse o presidente.
Em 2005, com o fechamento do Maracanã para adequá-lo às necessidades dos Jogos Pan-Americanos, que seria sediado em 2007 no Rio de Janeiro, surgiu a necessidade de se achar uma nova casa para que o Botafogo e o Flamengo pudessem sediar seus jogos. Dessa forma, o Estádio Luso-Brasileiro - também conhecido como Estádio dos Ventos Uivantes, devido às ventanias que ocorrem no local - foi transformado na Arena Petrobras (foto), numa iniciativa dos clubes, do Governo do Estado do Rio de Janeiro e da estatal petrolífera. Após a reforma das dependências, com a instalação das estruturas tubulares em torno do campo - elevando a capacidade para 30 mil torcedores -, o novo estádio pôde ser casa temporária desses dois times.
Em 2005, com o fechamento do Maracanã para adequá-lo às necessidades dos Jogos Pan-Americanos, que seria sediado em 2007 no Rio de Janeiro, surgiu a necessidade de se achar uma nova casa para que o Botafogo e o Flamengo pudessem sediar seus jogos. Dessa forma, o Estádio Luso-Brasileiro - também conhecido como Estádio dos Ventos Uivantes, devido às ventanias que ocorrem no local - foi transformado na Arena Petrobras (foto), numa iniciativa dos clubes, do Governo do Estado do Rio de Janeiro e da estatal petrolífera. Após a reforma das dependências, com a instalação das estruturas tubulares em torno do campo - elevando a capacidade para 30 mil torcedores -, o novo estádio pôde ser casa temporária desses dois times.
PALETÓ: TRAJE OBRIGATÓRIO
O historiador insulano Jaime Moraes - criador do excelente fotolog.terra.com.br/ilhadogovernador disse ao Jornal GOLFINHO que, muito antes de ser ocupada por um hipódromo e mais tarde pela construção de conjuntos residenciais, a região da Portuguesa era chamada de Areal. Caminhões e carros de boi vinham de diferentes pontos da Ilha, em busca da areia para as novas construções:
- No local havia também uma nascente, que abastecia alguns poucos carros-pipas - lembra Jaime. Para a construção do hipódromo, afirma Jaime, “a região, que ia desde a Estrada do Galeão até as praias dos Gaegos e Dendê, foi totalmente aplainada, restando apenas poucas elevações junto à região ocupada atualmente pelo conjunto residencial Village da Ilha”.
Jaime explica que a construção do hipódromo levou dois anos: “Suas arquibancadas, que até hoje surpreendem pelo tamanho e formas arrojadas, eram capazes de acomodar até 8 mil espectadores - mas desde que trajassem paletó”:
- A pista alcançava a área hoje ocupada por conjuntos residenciais, enquanto que as cavalariças situavam-se junto à nascente dágua, atualmente parte do conjunto Village da Ilha.
A historiadora insulana Cybelle de Ipanema, presidente do Instituto Histórico e Geográfico do Estado do Rio de Janeiro, acredita que a época do hipódromo e das corridas de cavalo tenha deixado outras marcas na Ilha do Governador, além do atual estádio:
- Existe um prédio de três andares, muito antigo, na Estrada do Galeão, número 2.265, que se chama Edifício Turfista. Será uma simples coincidência? - pergunta Cybelle.
Alzir Rabelo (Jornal Golfinho)
Williany Brito (Assessoria de Comunicação da AAP)
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